Dança
A dança é exploração dos sentidos, dos sentimentos e do espaço, espaço infinito em mim e espaço onde meu corpo habita assim como a linha tênue que separa um do outro. Tanto no Tandava como nos Ritmos da alma, seguimos o pulsar da Vida como ritmo que impulsiona o movimento do corpo e nos faz explorar o infinito que habita em nós.
Na dança, percebemos a dualidade, a separação e a união, casamento místico do ser e do universo, com ondulações, sacadas, lutas e entregas. Através do movimento, expressamos vibrações mais sutis, materializando-as e assim, transformamos nosso universo, interno e externo. Por não ter coreografia, sem escrita nem linhas as seguir, apenas ritmos nos quais vibrar, fluxos a abraçar, exploramos a liberdade infinita de nosso Ser aqui na Terra.
“ Nunca separar o corpo do espirito. Aprender através do corpo a alegria de estar vivo. Aprender através dos movimentos de seu corpo a libertar seu espirito. Não é a primeira lei do dançarino? “Nietzsche
RITMOS DA ALMA
Ritmos da Alma, idealizada por Fanny Glemarec, tem como base os 5 Ritmos, trabalho da coreógrafa americana Gabrielle Roth, as práticas tântricas do Tandava, as meditações do Osho assim como trabalhos mais xamânicos, ligado a nossa transcendência inata.
Que seja de 3h, um dia ou dois, desenvolvemos a Onda na sequência seguinte:
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O Útero : voltamos na fonte, de onde tudo nasce e tudo retorna até sentir o “pulsar”. Preparando a Onda;
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O Fluente que lida com os femininos, com o nascimento, a natureza exuberante, a criação e seus mistérios;
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O Staccato que explora os masculinos, a materialidade, a organização do mundo;
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O Caos que nos desafia a integrar esses princípios , ativo e passivo;
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O Lírico, ritmo do transe e da auto realização; festa de nascimento e comunhão com minha “tribo”;
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A Quietude, a mãe de todos os ritmos, nosso refúgio e abertura para a transcendência.
Por não ter coreografia, sem escrita nem linhas as seguir, apenas ritmos nos quais vibrar, fluxos a abraçar, exploramos a liberdade infinita de nosso Ser aqui na Terra.
"A dança é a o caminho mais rápido e mais direto para a verdade - não uma grande verdade que pertence a todos, mas uma verdade pessoal mais profunda e imediata. Dançamos para recuperar a nossa capacidade brilhante de desaparecer em algo maior, algo seguro, um espaço sem crítico ou juiz ou analista.” Gabrielle Roth
Para saber mais sobre nossos próximos ateliers:
TANDAVA
ॐ Tāndava, a dança de Shiva e Shakti ( Ministrado por Thiago Goulart) :
É a prática de yoga mais ancestral, uma dança mística que nos reconecta poderosamente a "essência diamantina" que todos possuímos, a perfeição que nos habita e quando acessada permite a auto-realização. É uma prática simples que permite acessar novos níveis de consciência, beneficiando todos os aspectos do praticante. Tāndava a dança de Shiva-Shakti é muito provavelmente a origem de muitas outras formas de movimento meditativo.
Saiba mais sobre o Tantra aqui...
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Leveza |
Ritmos da Alma atelier |
Ritmos da AlmaOraculo |
Danse |
Ritmos da Alma 19 Outubro 2014 |
Dança sufiPintura de Fanny GLEMAREC |
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Ritmos da alma out 2014 |
A DANÇA- por Gabrielle ROTH
'Dançamos para nos ligar com nosso verdadeiro gênio escondido por trás de toda a confusão - a buscar refúgio em nossa originalidade e nosso poder de nos reinventar, para expurgar o passado, esquecer o futuro e apenas se entregar ao momento imediato. Lembre-se de estar 15, possuído pelo ritmo, pela emoção da música bombando alto o suficiente para abafar tudo o que você já conheceu?
O ritmo é um amante que nunca desilude e, como todos os amantes, exige entrega de 100%. Ele tem o poder de seduzir movimentos que ainda nao sonhávamos. Ele agarra-nos pela barriga, nos transforma de dentro para fora e deixa-nos abruptamente implorando por mais. (...)
Oração e movimento. Orar é oferecer nossos ossos de volta para a dança. Orar é soltar tudo que impede o nosso silêncio interior. Deus é a dança e a dança é o caminho para a liberdade e liberdade é o nosso trabalho sagrado.
Dançamos para sobreviver, e o ritmo oferece uma estrada de tijolos amarelos para atravessar o caos que é o tempo de nossos tempos. Dançamos para lançar peles, arrancar as máscaras, trincar moldes e experimentar o colapso - a quebra de fronteiras entre coração, corpo e mente, entre os sexos e gerações, entre nações e nômades."
Sobre os 5 ritmos de Gabrielle ROTH : ( em Inglês)